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Diga o que te incomoda, como se sente. Lembre-se, não sou vidente nem faço milagres, portanto, tente oferecer o maximo de dados possiveis. Não é necessário explicar os detalhes de como as coisas aconteceram, apenas os dados referentes a pessoas envolvidas, grau de relacionamento com as mesmas e o contexto em que a situação ocorreu.

Por ser um serviço gratuito não posso oferecê-lo 24h. Asseguro que meu contato será o mais breve possivel, mesmo que seja para dizer que não sei como ajuda-lo(a) em tal situação.

Trabalho como psicologo em uma clinica particular e por essa razão não disponho de todo o tempo livre.

E lembre-se: Se esse site lhe ajudou, indique, comente, agradeça, é apenas isso que peço em troca da ajuda que irei oferecer.

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Agradeço sua confiança e sua atenção.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Baixa auto-estima

Dificuldade de enxergar qualidades em si mesmo(a). Incapacidade de liderar, manifestar vontades e direcionar situações. Se você não aceita aquilo que se tornou, se você não é capaz de se apaixonar por si mesmo(a), então provavelmente você não será capaz de aceitar o amor e carinho de outras pessoas. Se esse sentimento lhe parece familiar, então esse é seu lugar.

12 comentários:

  1. Olá,
    Eu acho, ou melhor, tenho certeza que possuo baixa auto-estima, pois eu nunca acredito ser capaz de realizar algo. Eu simplismente não acredito em mim. Eu so acredito ser capaz de cumprir alguma tarefa, depois que eu a executo. Mas antes de faze-la, me vêm inumeros pensamentos negativos na cabeça, afirmando que eu não sou capaz, que eu não vou conseguir, que eu vou fracassar, que eu não tenho jeito pra isso, que vai dar errado, etc. Dentre outros pensamentos indesejados.
    É claro que no dia a dia eu tento controlar isso, mas seria bem melhor viver a vida naturalmente, sem ter que pensar "forçado" coisas do tipo; "eu sou capaz", "eu vou conseguir", "isso é besteira da minha cabeça", etc.
    Tenho problemas para me relacionar inter-pessoalmente, por causa disso.

    Isso tudo me deixa bem mal...

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  2. Você não precisa viver com essas frases prontas, nem com as de incentivo nem com as negativas. Ambos os extremos são prejudiciais.
    Vou focar em algo que você escreveu no meio do texto: "Eu so acredito ser capaz de cumprir alguma tarefa, depois que eu a executo."
    Pois bem, se viver nos extremos do pré e do pós pensamento não te faz bem, então pense com a razão. Você conseguiu executar tarefas anteriores e também conseguiu falhar em outras. Você sempre correrá o risco de falhar, mas também o de conquistar.

    Quanto aos relacionamentos, é bem provavel que seu modo de pensar esteja viciado. "Essa pessoa nao vai gostar de mim" "Ela vai me enganar a qualquer momento" "Ela é tão melhor que eu".

    Aceite sua condição de comum, você acerta algumas coisas, erra outras, é interessante em umas, patético em outras. Isso faz de você apenas mais um. Sendo mais um você tem as mesmas chances que todos e não precisa se sentir inferior a ninguém.

    Pense que do outro lado da relação também está outro ser humano, apenas mais um que provavelmente também está morrendo de medo de não ser aceito.

    Espero ter começado uma ajuda. Se isso não for suficiente escreva mais. Estamos em constante mudança, e qualquer palavra, terapia ou acolhimento será suficiente apenas para aquela hora.

    Obrigado

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  3. Olá Quincas,
    Muito obrigado pela sua resposta, gostei muito das suas palavras, principalmente em relação aos relacionamentos. Sinceramente, acredito que o fato de eu ter um péssimo relacionamento social, me deixa com mais baixa auto-estima ainda. Você acertou em cheio quando disse que meu modo de pensar está viciado, pois é realmente isso que acontesse, eu sempre acho que serei rejeitado, que não vão gostar de mim, que eu vou incomodá-los, etc...
    Mas as vezes o fato de eu me sentir "superior"(não sei por qual motivo), é o que dificulta muito os meus relacionamentos e afastam as pessoas de mim.
    Ultimamente, ir pra faculdade tem sido um martírio por causa do meu fracasso no convivio social. Não consigo ter uma interaçao saudável com as pessoas, sem medo, sem travamentos, sem bloqueios. Todos (pelo menos a maioria) tem a sua "turminha" pra jogar conversa fora, falar amenidades, banalidades e se divertir em sala. Eu apenas conheço e cumprimento um ou outro e tenho poucos amigos. Fico sempre na minha, timido e calado. Quando chego em casa a sensação de fracasso é inevitável.
    Acho que o meu problema é bastante complexo e talvez trabalhoso, mas a opnião de um especialista será muito bem vinda.

    Grato,

    Gabriel.

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  4. Gabriel,

    Quando você traz a narrativa: "eu sempre acho que serei rejeitado, que não vão gostar de mim, que eu vou incomodá-los" é provável que você esteja falando de si mesmo.
    Esse sentimento de superioridade que você coloca - que pode se manifestar de várias formas como indiferença, arrogância, intolerância, agressividade - provavelmente o faz pensar da mesma forma.

    Para ser mais claro, é bem possível que para você, você rejeite as pessoas, você não goste deles e você se sinta incomodado.
    Como eu acredito já ter dito, só podemos dar aquilo que temos.

    Algumas pessoas são dotadas de um melhor raciocínio lógico, espacial e até emotivo e, por essa razão acabam se sentindo deslocadas as vezes.

    Um exemplo: você passa por uma república na sua cidade e vê várias pessoas aglomeradas tomando cerveja e ouvindo sertanejo, um cara obeso sem camisa e com um chapéu de palha, uma garota de saia curta dançando pra ninguém ver e pensa: "nossa, como essas pessoas conseguem se divertir assim?"

    Esse é o ponto que quero chegar. É fácil uma pessoa com bom vocabulário se passar por doutor mesmo não sendo. Mas é muito difícil um doutor se passar por favelado. E porque isso?
    Simples... porque o difícil é ser simples.

    Gostar de ficar atoa batendo papo, ouvir uma pessoa falar errado, falar besteira, defender uma inverdade e até citar dados errados sem corrigi-la é algo muito dificil.

    Gostar das pessoas como elas são e conseguir observar apenas o lado simples de uma situação tipo "amigos num banco conversando" é muito dificil. Talvez para quem te veja de fora com teus poucos amigos a imagem de bate papo descontraido até aparece.

    Acho que o ponto principal é que talvez você não consiga ver um simples bate papo em momento algum, como se para você todas as conversas e situações fossem decisivas e vitais.

    Aquela coisa da pessoa que não sabe apenas se divertir, enxerga apenas a derrota ou a vitoria mas nunca o acontecimento em si.

    Esse foi o lado que consegui enxergar, e se isso lhe fizer sentido, então fique atento com sua auto-cobrança. Talvez você exija tanto de si mesmo, tenha tanto medo de falhar e as vezes ser apenas mais um que se torna impossivel relaxar.

    E por consequencia, se você cobra tanto assim de si mesmo, imagine o quanto deve cobrar das pessoas ao redor mesmo que de forma sutil, corrigindo uma ortografia, uma informação...

    "Acho que o meu problema é bastante complexo e talvez trabalhoso".
    Talvez o seu problema seja na verdade o excesso de complexidade e a falta de descanso.
    Seu problema é trabalhoso? Talvez o maior trabalho que ele te traga seja o de tentar não trabalhar, não tornar complexo, apenas estar lá e aceitar as coisas e as pessoas como elas são.

    Caso essa observação não se mostre vinculada ao que você realmente sente, por favor, indique um novo caminho para continuarmos.

    Obrigado.

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  5. Olá Quincas,
    Obrigado pela resposta.
    Estava (e ainda estou) refletindo sobre as suas palavras.
    Bom, com sua observação pude perceber que a simplicidade é realmente uma qualidade inexistente em minha vida. Concordo quando você diz: “Acho que o ponto principal é que talvez você não consiga ver um simples bate papo em momento algum, como se para você todas as conversas e situações fossem decisivas e vitais... Aquela coisa da pessoa que não sabe apenas se divertir, enxerga apenas a derrota ou a vitoria mas nunca o acontecimento em si”, isso explica o fato de eu nunca querer parar pra conversar com alguns vizinhos,por exemplo, quando surge a oportunidade. Afinal, “o que eu vou ganhar com isso?” , “o que eles têm a me oferecer?”, “isso é perda de tempo...” , “eu tenho mais o que fazer...”, “melhor não me meter nesta conversa fútil...” etc. Na verdade, o que eu ganho com este comportamento, com este desinteresse pelos outros é o distanciamento destas pessoas. E acabo caindo, novamente, em um circulo vicioso: eles não querem falar comigo porque acham que eu não quero conversa com eles (e realmente não quero), e eu não converso com eles porque não quero me intrometer em seus assuntos banais (olha aí a superioridade). Isso vale também para a faculdade e para o meu trabalho. É sempre assim, eu sempre me distancio das pessoas, onde quer que eu vá. Sempre procuro me excluir de um grupo social, às vezes consciente, às vezes inconscientemente. Eu sei que a falta de simplicidade é apenas um dos motivos para que eu me comporte desta maneira, pois existem muitos outros como inferioridade (as vezes me sinto inferior ao grupo e esta tem o mesmo efeito da superioridade), por exemplo. Essa foi apenas a reflexão que tive sobre ela. Acho que em só eu expor esta observação já me faz bem.

    continua...

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  6. ...

    Vou por algumas frases que anotei hoje em sala de aula, ultimamente tenho feito alguns “flagras” em minha mente quando estou em momentos de desconforto (minha vida social é desconfortante, pois não é como eu gostaria que fosse, saudável), talvez sirvam pra alguma coisa, talvez não sirvam pra nada, apenas gostaria que você desse uma olhada, vou colocá-las exatamente como as anotei:

    “não consigo me introduzir em uma conversa pois tenho medo de expor os meus defeitos e que percebam a minha fraqueza” – anotei esta frase após dois alunos próximos a mim estarem falando de futebol.

    “tenho medo que percebam o meu baixo desempenho social” – anotei após uma aluna a minha frente ter me dado bom dia...achei que ela iria iniciar uma conversa e me questionar algo.

    “Quando me vejo ameaçado de exposição, sinto medo...não me vejo preparado para encarar tal situação” – anotei após a professora ter questionado um aluno.

    “Sinto um medo incontrolável quando a minha personalidade corre o risco de ser exposta, descoberta. Quando estou em situações que isso possa acontecer.” - anotei esta frase em um consultório oftalmológico, quando estava aguardando atendimento.

    Como você já deve ter percebido, venho focando o assunto nos relacionamentos sociais, pois acho que tudo na vida que não é saudável e satisfatório precisa de atenção e cuidados.

    Quero ser mais dado, mais caloroso, mais interessado, mais flexível, mais atencioso, mais completo, mais agradável (sei que não preciso agradar a todos, mas também não preciso ser um anti-social), mais afetivo, mais participativo, mais comunicativo... com as pessoas. Sei o quanto é importante a desenvoltura e o bem-estar social na vida de uma pessoa.

    Por enquanto, eu sigo, infeliz e com sensação de derrota, empurrando o problema com a barriga, pois não sou “cobrado” por isso, nem na faculdade, nem no trabalho, nem em casa, nem por ninguém. Mas sei se eu quiser viver a vida de forma saudável e plena, precisarei melhorar e muito as minhas relações interpessoais, pois sei que, mais cedo ou mais tarde, serei, então, “cobrado”, principalmente no ramo profissional (não adianta ter bom conhecimento técnico mas não saber se comunicar...).
    Além de só o fato de eu ter uma interação social precária já me deixar com baixa auto-estima em determinadas situações.

    “O homem é um ser social por natureza...”

    Obrigado pela atenção

    Gabriel

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  7. Ok, agora estamos começando algo específico.
    Agradeço a disposição por relatar tão bem o que sente, as frases, por confiar naquilo que lhe proponho.

    Vou começar focando um ponto em especial:

    "(as vezes me sinto inferior ao grupo e esta tem o mesmo efeito da superioridade)"

    Qual o ponto em comum entre inferioridade e superioridade?
    Ambas refletem extremos, pólos. Então uma pessoa que busca ser o melhor em algo quer ser a primeira naquilo. Uma pessoa que se esforça para ser a pior em algo (relaxada, anarquista, usuaria de drogas) também quer ser a primeira, a primeira de baixo pra cima.

    Quem mais aparece? O melhor por ser exaltado e o pior por ser humilhado. Logo, ser o último também traz destaque.

    Quando você não se sente bom o suficiente para ter uma conversa, ou se sente bom demais para suporta-la você provavelmente está buscando esse destaque. Talvez não para os outros, mas, para si mesmo.

    Sua escrita é primorosa, se você escreve seus comentários sem usar corretores então você tem um bom domínio da língua em sua escrita e gramática. Uma pessoa que escreve bem, por natureza deve ser também eloquente.

    Então o seu caso não é a vergonha de falar pelos erros gramaticais, mas, sim por outra razão. Pode ser por saber de menos sobre o assunto ou demais. Sim, algumas pessoas se sentem envergonhadas por saberem bastante sobre algo.

    Mas, qual o ponto aqui?
    O mesmo do outro comentário: Dificuldade de ser simples, de estar na média, de ser só mais um.

    Talvez seja uma forma de sua mente te defender dessa frustração. Ela te faz sentir o melhor em uns casos e o pior em outros, pois, dessa forma sempre colocará você em destaque. Você sempre será o agressor ou a vítima, nunca a platéia.

    Procure no seu passado, nas suas vivências, frases que seus pais falavam, que ouviu em namoros ou coisas assim, alguma que poderia ter contruibuido pra isso.

    Parece existir em você uma fobia, a fobia de ser mais um.

    No filme Beleza Americana tem uma jovem que também passar por isso. A diferença é que pra se defender disso ela se torna super social, mente, se exalta quando na verdade ela era apenas uma garota comum no meio de tantas outras. (Se puder assistir esse filme, eu realmente aconselho).

    “não consigo me introduzir em uma conversa pois tenho medo de expor os meus defeitos e que percebam a minha fraqueza” nessa frase você deixa evidente que existe uma fraqueza. Você nao diz que tem medo que te achem fraco, diz que tem medo que percebam sua fraqueza.

    Qual fraqueza é essa que as pessoas não podem perceber? E quer saber de uma coisa? Provavelmente essa fraqueza que você pensa esconder já esteja óbvia pra muita gente.

    Quantos amigos ja lhe falaram sobre ela? Ja mostraram ter percebido?

    E lembre-se, o que é fraqueza para alguns, pode ser fortaleza para outros. O que você considera fraqueza talvez não seja nada demais para outras pessoas. Se nem você mesmo gosta de você, aceita o que é e se diverte com sua presença, como outras pessoas poderiam fazer isso?

    Quer aprender a conversar com os vizinhos? Com as pessoas? Comece aprendendo a conversar consigo mesmo, rir dos seus defeitos e enxergá-los apenas como aquilo que torna você único.

    "Só podemos considerar algo defeituoso quando comparamos com algo que jugamos perfeito"

    Se pudessemos criar um ser humano a vida inteira rodeado de pessoas em cadeiras de rodas, para ele, elas seriam perfeitas.

    Obrigado Gabriel,

    Estarei aqui para novos comentários.

    Sinta-se a vontade para criticar, duvidar ou negar qualquer das minhas afirmações. Estou aqui para ajuda-lo a pensar de outras formas e não para lhe dar respostas.

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  8. Me identifiquei muito com a história do Gabriel. Também me sinto assim muitas vezes, deslocada, fora do mundo, parece que ninguém tem mais nada a oferecer. Por que é tão difícil simplesmente ser você mesmo e se entregar aos relacionamentos?

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  9. Talvez porque o "você mesmo" que tentamos alcançar não seja o verdadeiro. Ser você mesmo as vezes pode implicar em ser agressiva, arrogante, insensivel, ciumenta.
    O fato é que existem pessoas que se interessariam pela pessoa com o perfil assim, no entanto, tendemos a mostrar uma personalidade baseada no nosso padrão de aceitavel.

    "Justa, honesta, tolerante, fiel".

    E muitas vezes acabamos perdendo pessoas de quem gostamos por usar essa máscara. E, em algumas situações tais pessoas vão embora com o seguinte discurso: "Ah, você é muito certinha pra mim, sempre moralista, não se permite ser ruim, perversa as vezes".

    Sempre existirá alguem interessado naquilo que somos, não importa o que, quão negro, quão grotesco, sempre existirá.

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  10. Olá Quincas,
    Achei bastante completo o seu comentário, me encontrei nele.

    “Talvez seja uma forma de sua mente te defender dessa frustração...”.

    Agora eu entendo porque não consigo sentar na mesa com colegas de trabalho na hora do almoço, prefiro sentar em outra, mais afastado e muitas vezes sozinho. É porque, agindo assim, acabo me destacando, negativamente (o cara que não quer se misturar com ninguém), mas me destaco.
    Sinceramente, acho que tudo isso me causa um certo “prazer”. O prazer de ser o destaque. Não importa se é um destaque de superioridade ou de inferioridade, o que importa é que seja destaque. É como você disse, minha mente sempre procura fazer por onde eu sinta essa sensação, de vítima ou de agressor, para que eu volte a ter tal prazer.

    É melhor deixar as coisas como estão, com esse ar de mistério ( se agente não conversa com uma pessoa,não se familiariza com ela,então não dá pra saber quem ela é de verdade, fica apenas no pré-conceito infundado), aliás, se eu me envolver, eles descobrirão quem realmente sou, e uma forma de me proteger é me distanciar e manter esse mistério, caso contrário, eles podem descobrir a minha fraqueza...

    Essa fraqueza, caro amigo, são as minhas limitações.

    Realmente já ouvi de alguns amigos comentários do tipo: “Gabriel é o cara que entra mudo e sai calado...” (odeio ouvir isso); “É um cara tranqüilo, na dele...”, etc. Mas eu acabo preferindo que vejam que eu falo pouco, do que percebam outra fraqueza: a dificuldade de manter um diálogo ,de propor, comentar e opinar novos assuntos, de participar, de me envolver, me interessar e assim por diante. Eu procuro me proteger para que as coisas não piorem (descubram outras fraquezas).

    Pra algumas pessoas (a maioria,creio eu) isso é tão simples. Jogar conversa fora, trocar uma idéia, bater um papo, o que tem de mais nisso? Talvez pra quem veja de fora, isso seja até banal, mas pra mim isso é difícil. Assim como pra mim, que vejo de fora, é banal uma pessoa que tem medo de lugares fechados (claustrofobia), mas só quem sofre disso sabe o sufoco que passam quando estão nessas situações.

    As vezes acho a minha vida tão louca, que me considero o cara mais estranho da face da terra.

    Talvez o melhor pra mim fosse uma terapia em grupo, mas até pra isso eu encontro dificuldade.

    Obrigado pela atençao.


    Gabriel

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  11. Bem Gabriel,

    Vejo que alcancei o meu propósito nessa conversa intercalada que tivemos. Minha intenção era ajuda-lo a enxergar a mesma coisa de forma diferente e se possível mostrar que não era o todo que estava prejudicado, mas, apenas uma parte dele.

    Quando a pessoa chega a uma conclusão usando as próprias palavras, é sinal de que sua cura está muito próxima. Eu concordo quando você diz que uma terapia de grupo pode lhe ajudar. Algumas cidades possuem um grupo chamado "Neuróticos Anônimos" que não é exatamente o seu caso, mas, com certeza te ajudaria muito.

    Caso não seja possível esse tipo de grupo, e você possua recursos financeiros para investir nisso, procure terapias pagas. Eu lhe aconselho a pesquisar a respeito de "Constelações Familiares". É uma técnica de terapia em grupo que encaixa perfeitamente na sua necessidade. Psicodrama também pode lhe fazer muito bem.

    Creio que por hora não temos muito mais o que "escavar" em sua estrutura psíquica. Nem seria bom trazer mais informações. Acho interessante primeiro trabalhar as atuais para depois procurar novas coisas.

    Eu agradeço a confiança, o respeito demonstrado e a assiduidade para com o blog. Peço que não exite em indica-lo para conhecidos, pessoas que procurem ajuda.
    E digo mais, sempre que lhe sobrar tempo passe por aqui, veja se há alguma queixa nova e sinta-se a vontade para comentar e contribuir para ajudar outras pessoas, de forma anônima ou não.

    Não sabemos o que nos aguarda no dia seguinte por isso continuo aqui caso venha a precisar. Agradeço pelo tanto que me ensinou também, com certeza sua sinceridade refletiu muito nas minhas atitudes e pude perceber que várias das coisas que você passa eu também vivo ou já vivi um dia.

    Muita paz e sucesso na busca dessa cura.

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  12. Ok,
    Também acho que não adianta ficar remoendo as causas do problema,mas sim propor soluções. É hora da ação, de encarar, de pôr a mão na massa.
    Sem dúvida voltarei a postar pra falar como foi que eu saí dessa situação. Vou recomendar( e já recomendei) o site e observar as postagens futuras.
    Enfim,obrigado por tudo, pois me ajudou de verdade.

    abraços

    Gabriel

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